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Você é o que você come! Será?

“Você é o que você come”. Como nutricionista não posso negar que a é a base de uma . Mas exatamente por ser nutricionista, e trabalhar com , digo que esta frase está incorreta. Sim, porque não somos só o que comemos, somos um conjunto de hábitos, pensamentos, escolhas. Somos o que absorvemos do que comemos, somos os livros que lemos, as músicas que ouvimos, o ambiente em que vivemos e o quanto deixamos ele nos afetar.

Vivemos em um ambiente obesogênico, carregado de informações incorretas, onde se convoca a todo momento o comer. O ato de se alimentar modificou ao longo dos tempos, não se senta mais a mesa. Tem que ser rápido, prático, muito saboroso. O sinônimo disso são ultraprocessados. Alimentos com muita gordura e diferentes tipos de açúcar que aguçam o paladar e convidam a comer mais.

Na contramão disso se exige magreza. Magreza como sinônimo de belo, de vitória, de controle. As redes sociais estão recheadas de dietas de emagrecimento rápidas, o segredo para um corpo perfeito. Criando a ilusão de que todos podem alcançar o mesmo resultado. Mas a que custo?

Os transtornos alimentares têm crescido de forma assustadora nos consultórios. Na busca de um padrão de , negam-se as particularidades dos corpos e isto, no mínimo, leva a uma relação ruim com a comida e com este corpo. Quando esta insatisfação com o corpo e com a imagem refletida no espelho torna-se fator primordial na vida, a busca desse ideal de perfeição passa a ser um projeto de vida, palco perfeito para o desenvolvimento de um transtorno. Relaciona-se sucesso profissional, aceitação, conquistas de amor e estabilidade psicológica ao padrão de corpo que quer atingir, padrão este que não respeita os diferentes biotipos.

Os mais frequentes tipos de transtorno alimentar são a anorexia nervosa, a bulimia nervosa e o transtorno de compulsão alimentar periódica que pode estar presente no paciente obeso. Os transtornos alimentares não especificado, como a ortorexia (obsessão por comer saudável) e a vigorexia (obsessão por músculos), vêm chamando a atenção no consultório pela quantidade de pessoas que se enquadram nessas categorias e por estarem deixando de ser predominantemente transtornos femininos.

Mas os adolescentes ainda são os mais envolvidos. As redes sociais, o cinema, os desfiles de moda, os comerciais na televisão difundem um padrão de beleza que, principalmente para os adolescentes, nos quais as transformações biológicas e as alterações na personalidade estão ocorrendo, se tornam mais suscetíveis de crer que sua imagem corporal está desproporcional em relação à imagem idealizada. Então, estes adolescentes passam a se alimentar incorretamente e podem seguir dietas inapropriadas que causam alterações graves no corpo e no desenvolvimento.

Cabe a todos os profissionais de saúde um olhar atento a estes sintomas. Tratar destes aspectos de comportamentos distintos que levam a escolhas alimentares, é importante procurar entender em que ponto a escolha alimentar e o comportamento social pode vir a se tornar patológico.

A escolha alimentar, saudável ou não, depende de cada pessoa, do ambiente onde vive, da capacidade individual de fazer escolhas, mas também das condições externas, incluindo a forma de organização da sociedade, suas leis, os valores culturais e o acesso à educação e aos serviços de saúde.

Portanto, somos muito mais do que comemos ou deixamos de comer!

 

nutricionista Angélica Fiut

Maria Angélica Fiut

Nutricionista e Fitoterapeuta.

CV: http://lattes.cnpq.br/6072201392479927

Endereço clínica: Avenida João Cabral de Melo Neto, 200, bloco 05, sala 201. Rio de Janeiro.

Telefone comercial: (21) 97121-6709

Instagram: @angelicafiut

Angélica Fiut

Nutricionista e Fitoterapeuta. Docência em nutrição, fitoterapia e psicanálise. Presidente da Associação Brasileira de Fitoterapia (ABFIT) Coordenadora da Pós Graduação: Fitoterapia na Prática Clinica ABFIT. Ceo e Co-fundadora da Phitoteca. Mestre em Psicanálise Saúde e Sociedade . Especialista : Fitoterapia aplicada a nutrição; Nutrição Clinica; Nutrição Ortomolecular. Desde 2001 em atendimento nutricional domiciliar e clínico. Formação em Semiologia na Medicina Tradicional Chinesa (MTC). Membro em Formação Freudiana. Conteudista do Ministério da Saúde em Cursos de Fitoterapia. Conteudista da Associação Brasileira de Nutrição (ASBRAN) no Sistema de Educação Continuada (PRONUTRI). Autora do Livro Doenças Contemporâneas Relacionadas a Alimentação: Contribuições da Psicanálise (2020) Co-autora dos livros: Pais (não) Nascem Prontos- adolescentes (2023) ,Síndrome Metabólica e Suas Implicações Clínicas (2018) e Manual de Prescrição de Fitoterápicos pelo Nutricionista (2019).

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