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FOME HEDÔNICA

Você já comeu porque estava ansioso? Angustiado? Estressado? Cansado? Por que achou que merecia? Tenho certeza de que várias pessoas responderam que sim a estas perguntas.

A necessidade de comer é modulada por uma série de hormônios e enzimas. Mas há uma diferença muito grande entre FISIOLÓGICA e FOME HEDÔNICA.

O corpo precisa de comida, de macro e micronutrientes para se manter saudável, precisamos de calorias para as atividades. Esta energia vem dos alimentos. Portanto, a fome fisiológica é o mecanismo criado pelo nosso corpo para mantermos o ato de comer.

Existe dois hormônios fundamentais envolvidos neste processo, a grelina (hormônio da fome) e a leptina (hormônio da saciedade). Quando se está sem comer a um tempo, a grelina baixa e há a sensação de fome, a partir do momento que se começa a comer o corpo reduz grelina e aumenta leptina. Percebe-se esta modificação e para-se de comer. Simples assim? Não, não mesmo!

Existe ainda a insulina, o glucagon, o peptídeo, o cortisol, a serotonina, a dopamina!! Ufaaaa.

Todos vão influenciar de alguma forma nas escolhas alimentares e na saciedade. Eles vão nos levar até a geladeira. Olhar, olhar e escolher! Preferir o chocolate ao invés da maçã. Vão dizer para você: coma! Aqui entra a fome hedônica.

Este estado de fome está além da necessidade de sobrevivência, é vontade, não é fome. As vezes é vontade de algum alimento específico, normalmente com açúcar ou gordura.

É neste momento que se deixa de comer macro e micronutrientes e se começa a comer sentimentos: ansiedades, angústias, raivas. O alimento entra no lugar do afeto, da alegria, da presença. Vira compensação. O problema é que este “buraco” não se completa tão facilmente, ele precisa de quantidade, de volume. E, muitas vezes, não tem fundo. Aí vem a culpa.

O resultado pode ser alterações metabólicas como , hipertensão arterial, diabetes, doenças cardiovasculares. Portanto, para se ter uma relação saudável com o alimento é preciso identificar estes gatilhos que levam a estas escolhas. Não se trata apenas de não comer, mas procurar mecanismos que possam colaborar com as escolhas.

O primeiro ponto é pensar em comer comida com atenção a esta comida. Não só comer macro e micronutrientes e muito menos sentimentos. Comida é afeto, nutri corpo físico e . Primeiro se avalia a qualidade do que se escolhe e depois a quantidade do que se come.

Existe ainda algumas estratégias de ajuda. As , como meditação e por exemplo. A meditação pode ajudar na , a fitoterapia pode ajudar a modular estes hormônios e contribuir para controlar a compulsão.  Além disso, a terapia e a . A terapia muitas vezes é necessária, pois é preciso identificar os gatilhos. Já o acompanhamento nutricional é fundamental.

O importante é buscar a melhor estratégia para cada um, respeitando e entendendo cada individualidade, desta forma os buracos são completos com !

Maria Angélica Fiut

Nutricionista e Fitoterapeuta.

CV: http://lattes.cnpq.br/6072201392479927

Endereço clínica: Avenida João Cabral de Melo Neto, 200, bloco 05, sala 201. Rio de Janeiro.

Telefone comercial: (21) 97121-6709

Instagram: @angelicafiut

Angélica Fiut

Nutricionista e Fitoterapeuta. Docência em nutrição, fitoterapia e psicanálise. Presidente da Associação Brasileira de Fitoterapia (ABFIT) Coordenadora da Pós Graduação: Fitoterapia na Prática Clinica ABFIT. Ceo e Co-fundadora da Phitoteca. Mestre em Psicanálise Saúde e Sociedade . Especialista : Fitoterapia aplicada a nutrição; Nutrição Clinica; Nutrição Ortomolecular. Desde 2001 em atendimento nutricional domiciliar e clínico. Formação em Semiologia na Medicina Tradicional Chinesa (MTC). Membro em Formação Freudiana. Conteudista do Ministério da Saúde em Cursos de Fitoterapia. Conteudista da Associação Brasileira de Nutrição (ASBRAN) no Sistema de Educação Continuada (PRONUTRI). Autora do Livro Doenças Contemporâneas Relacionadas a Alimentação: Contribuições da Psicanálise (2020) Co-autora dos livros: Pais (não) Nascem Prontos- adolescentes (2023) ,Síndrome Metabólica e Suas Implicações Clínicas (2018) e Manual de Prescrição de Fitoterápicos pelo Nutricionista (2019).

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