Nesse quarto mês do ano que se inicia, temos duas campanhas de conscientização muito importantes para nossa sociedade, o Abril Azul como a conscientização ao Autismo e o Abril Verde que nos conscientiza sobre a saúde e segurança do trabalho.
A campanha de Abril Verde começou, em 2003 atraves da Organização Internacional do Trabalho (OIT), como uma maneira de lembrar do Dia Mundial em memória as vítimas de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho, que é lembrado no dia 28 deste mês.
O objetivo dessa campanha é de orientar as organizações e os trabalhadores sobre a importância de ter investimento em práticas e políticas que possam garantir um ambiente de trabalho que seja saudável e seguro e a intenção de reduzir acidentes de trabalho e complicações à saúde.
É importante também, ter a conscientização de que o trabalho é para ser um ambiente saudável, mesmo que pareça difícil em alguns casos. O lugar onde trabalhamos, por vezes, é onde passamos mais tempo da nossa vida e rotina, cuidar desse ambiente, seja como for, é necessário para nossa saúde.
O Abril Azul nos conscientiza sobre o Autismo, esse transtorno cada vez mais falado e conhecido e, por vezes, muito estigmatizado e generalizado.
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um transtorno do neurodesenvolvimento que tem como característica um desenvolvimento atípico, déficit na comunicação, manifestações comportamentais, dificuldade na interação social, comportamento padronizado repetitivos e restritos, além de ser encontrado em três níveis de suporte: o leve, moderado e severo. Esse é um distúrbio que não tem evidências cientificas de um porquê ou uma causa única, mas sim uma interação de fatores ambientais e genéticos. O diagnóstico acontece através de observações.
Apesar de toda essa classificação em organizações mundiais e manuais, hoje em dia, sabemos que não é uma doença, dessa forma não tem cura e muito menos uma aparência. O cuidado acontece nos tratamentos com equipe multidisciplinar.
O mês de Abril nos conscientiza sobre a importância de conhecer esse transtorno, de poder ter um diagnóstico mais cedo e auxiliar da maneira que ajude no desenvolvimento pessoal e social.
Têm sido muito discutido temas que trazem mais sobre o TEA, o que é necessário para a abrangência do conhecimento sobre isso e, mais ainda, trazendo a desmistificação do estigma que existe na sociedade com a intenção de combater o preconceito e discriminação.
Falo de ser mais generalizado hoje em dia, com o interesse de orientar sobre o cuidado que profissionais da saúde, da escola e sociedade em si, precisa ter em querer diagnosticar qualquer comportamento que não seja como o esperado. É claro que precisamos sempre estar atentos ao que está se mostrando e o que não se mostra também, mas, ter cuidado pois o diagnóstico está sendo usado como uma “sentença” de vida e, a campanha desse Abril Azul também nos orienta nisso. Ter um transtorno não é um fim de uma linha, é o começo de um caminho de mais cuidado e atenção.